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Há muita gente que não conhece a beleza da amizade. A riqueza do amor. Não é em qualquer esquina que se encontra um amigo, porque ele custa a construir. Leva anos. Muito tempo. Pode até durar uma vida. E sabe sempre bem reencontrar um amigo. Alguém de que a gente não se esquece, nunca, alguém em quem reconhecemos fidelidade. Na verdade nenhum sorriso resiste ao reencontro de uma velha amizade. Basta ver a sinceridade do sorriso do Presidente da República, e o carinho com que aperta a mão de um velho amigo que reencontrou esta semana na visita que fez à província do Niassa. Contagiante, o sorriso transbordou e enfeitiçou outros camaradas, que certamente ficaram a conhecer o outro lado da amizade. É como ver duas mulheres simetricamente lindas, exibindo a beleza da sua amizade em público. Sem complexos nem preconceitos. A amizade é assim mesmo. Linda e sem complexos. Quando se manifesta, puxa pelo melhor que há dentro de nós e, como ao sorriso, por vezes também não resiste a um beijo subtil, sejam quais forem as leituras que se possam fazer de tão belo gesto. E como essas coisas de beleza também exigem atenção e investimento, é preciso ter cuidado suficiente para não abrir a algibeira por tão pouco. Mas como nem sempre temos os nossos amigos por perto para nos dar a sempre necessária assessoria, aproveitamos a primeira ocasião para pedir atenção e reparos. Para ouvir a aprovação do nosso amigo sobre as escolhas que fizemos na sua ausência. “Que tal amiga, não achas que acertei em cheio com este sapato?”- parece dizer a mulher da foto à sua amiga, ela também de gostos finos e elegância de transbordar. Enfim, mulheres lindas com amizade e vaidade à mistura. Quem não aparece por aqui com caprichos de belezas é o Padre Filipe Couto, ele que deixou marcas indeléveis na sua passagem pela Reitoria da Universidade Eduardo Mondlane, que na imagem aparece num informal com o jovem jurista e porta-voz do governo, Alberto Nkutumula. Representam dois extremos de gerações que, no meio de toda timidez e desconfiança características, tentam confiar o futuro uma à outra. Diz a velha lenda que quando um adulto rói a unha, está a coçar alguma pulga atrás da orelha… Será o caso? O flagra foi algures na avenida Julius Nyerere, numa dessas noites quentes de Maputo. Encontraram-se e decidiram colocar a conversa em dia e, deu neste postal que não deixa passar despercebida a beleza das noites de Maputo. Enfim, amizade e beleza andam à solta. Só precisamos reconhecê-las e cultivá-las.
publicado por Novaldo às 14:43
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